SIC – 4/9 – Programa da Júlia

Ontem, tive o privilégio de ser entrevistada pela carismática Júlia Pinheiro. Uma mulher muito inteligente, simpática, com uma experiência de mais de 40 anos em televisão. Só por isso, já teria valido a pena ir ao programa das tardes da SIC.
No entanto, foi, também, uma ótima oportunidade para poder partilhar um pouco do meu passado, das minhas experiências e vivências.
Nem sempre foi fácil, passei por alguns momentos complicados, por depressões e crises, além do que foi falado.

A minha mensagem e lema é que “não há mal que sempre dure”. Se os problemas surgem, vamos procurar uma solução; se não estamos bem, vamos tentar mudar.
Temos apenas uma vida e todos merecemos vivê-la da melhor maneira, ou seja, de forma a sermos o mais felizes possível. Se estamos numa relação, emprego, religião, ou outra condição em que não nos sentimos confortáveis e bem, está nas nossas mãos alterar isso.

Mudei de emprego quando já não me sentia feliz e realizada; deixei a religião quando já não me fazia sentido pertencer; divorciei-me quando deixei de amar; terminei amizades quando percebi que essas pessoas eram tóxicas, falsas, e não me acrescentavam nada de bom.
Somos dotados de intuição, aquela voz que nos indica o caminho. Mas, muitas vezes, ignoramos essa voz ou nem a ouvimos. O ruído à nossa volta, o que os outros nos dizem ser certo e, por vezes, a nossa teimosia levam-nos para lugares afastados do nosso destino.

Quando nos perdemos, temos de ter a consciência e humildade para parar, perguntar o caminho ou consultar um mapa. Como com um GPS. Temos de recalcular, algumas vezes voltar atrás e perceber onde nos enganámos e depois corrigir o erro. Viver é isto.

Quanto mais conscientes formos, quanto melhor nos conhecermos, quanto mais aprofundarmos o nosso conhecimento sobre os nossos pensamentos e emoções, mais ferramentas teremos para corrigir as falhas que, naturalmente, surgem ao longo da vida.
A sabedoria reside em aprender com esses ensinamentos para evoluirmos na direção do nosso melhor eu e do nosso bem-estar.

Ler bastante sobre autoconhecimento, orar e meditar ajudou-me muito; há quem opte por um terapeuta ou até precise de medicação.

Escrever um livro foi um sonho que concretizei, já mais tarde, mas fi-lo. Por mim.

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