Juliete Almukhtar, uma bela e famosa bailarina profissional, parte à descoberta do seu passado e acaba por descobrir um futuro para o qual não estava preparada.
Confrontada com um mundo sobrenatural de demónios, anjos, deuses e dragões, que apenas acreditava existirem nos seus sonhos, vai desvendando pistas que a conduzem ao deserto. Lá, recebe a revelação de que é A Escolhida. Escolhida para o quê?
Entre os palcos da ficção e da realidade, fantasia, magia e premonições misturam-se numa dança com ligação ao mundo oculto do grande dragão escarlate – 666.
Ambiciona ser o primeiro de uma trilogia.
jaime rodrigues ferreira –
Um livro obrigatório, que depois de o ler ficamos na expectativa do que virá depois
Márcia Ferreira –
“777” é uma obra que surpreende pela sua originalidade e profundidade simbólica. Ao cruzar fantasia, espiritualidade e arte, a autora oferece uma narrativa envolvente que convida à reflexão e à introspeção, num registo literário que se distingue claramente no panorama da ficção portuguesa contemporânea.
O estilo narrativo de Sara B. Carvalho é cativante: poético sem ser rebuscado, direto quando necessário, e com um equilíbrio entre descrição e ação que mantém o leitor preso à história. É um livro que se lê com emoção, que se vive com intensidade e que se guarda na memória. Sara B. Carvalho afirma-se, com esta obra, como uma autora com voz própria, sensível e ousada, capaz de criar uma fantasia com alma portuguesa e alcance universal.
Babeta Bergano –
Se ainda não leu, devia ler. Se bem que “O Início” veio depois. Brilhantemente começa cativar o leitor para mais histórias da protagonista principal. A vida “controlada” começa seguir os caminhos que nem sequer sonhou…mas afinal o que ela sonhou tornou se real…
Sandra Ramos –
“777”
O número sete surge como um símbolo central em 777, ruminando a sua forte carga bíblica e espiritual. Este número está presente em vários aspetos da narrativa — desde a data de nascimento da protagonista – Juliete- até aos eventos místicos que a envolvem.
A espiritualidade que atravessa o romance emerge nas figuras etéreas de anjos e demónios, nas sombras de divindades esquecidas e nos silêncios rugidos dos dragões.
E “777” não é apenas um livro — é um portal! Uma viagem entre mundos em que o simbolismo aufere a carne e o osso em cada página lida.
Indubitavelmente, uma obra abastada em espiritualidade, mistério e fantasia, onde cada número, cada chave, cada sombra tem um significado oculto. Juliete, não é apenas uma personagem — é uma metáfora viva do destino, da luta interior e da busca por sentido num mundo fragmentado.
E, por fim, “777” eclodiu com o propósito de saciar o leitor que aprecia símbolos e alma, para quem é inusitado e não receia em ser engolido pelo desconhecido — e de lá sair metamorfoseado.
Bravo, Sara!
Cláudia Monteiro –
“777”, o romance de fantasia distinguido, de Sara B Carvalho, cujo género literário não correspondia à minha predileção. Mas assumo uma clara rendição. Há no livro uma sábia arquitetura que me cativa, as suas competências narrativas são inegáveis , a capacidade de adaptação da linguagem à personagem é deliciosa, tudo numa feliz hibridez auto e heterobiográfica, que mantém o leitor preso na sua fronteira. É neste trama narrativo que nasce a protagonista, Juliete Almukhtar, “prima ballerina”, escolhida para burilar o destino da Humanidade.
Uma leitura incontornável de um livro que espelha a criatividade sem limites de uma escritora em plena ascensão.