Fusão

A noite fugia-lhe por entre os dedos
Os mesmos que fervilhavam
tateando entre as coxas,
as ancas…
O calor invadia o espaço
Gotas de suor espreitavam
em cada recanto da pele
Era impressionante o que a fusão de dois corpos provocava
Naquele exíguo quarto de hotel
Onde os odores a carne e a desejo venciam o mofo
A paixão roubava a razão
A lingerie era deposta
Os beijos loucos espalhavam-se
As línguas quentes soltas dançavam
Os longos cabelos colavam-se
Rédeas nas mãos de um cavaleiro sem dó
Que arrebatado
perdia-se no tempo e espaço
que só o corpo dela lhe dava

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