Finjo não saber
Para não ter de sentir
Prefiro não ver
Para não me incomodar
Fujo de ouvir
Para não me importunar
Escolho viver longe daqui
Mudo-me para outra realidade
Esta é insuportável
Prefiro sonhar
Escolho escrever
E de tudo me abstrair
Nada posso fazer
A verdade magoa
A inércia também
A injustiça impera
E a impotência é mãe
Lindo… Lindo… Lindo
Excelente poema, adorei a chapada de luva branca deixada no final em sinal de resignação, “E a impotência é mãe” Parabéns