En garde

Nesta semana vi duas situações violentas que me deixaram perturbada, por vários motivos.

O primeiro caso, é a facilidade com que duas miúdas, no metro do Porto, espancavam outra com extrema brutalidade, mesmo depois desta já estar no chão. Não imagino o que é que a vítima possa ter dito ou feito para este exagero de socos, pontapés, puxões de cabelos, etc. Seja o que for, duvido que aquele excesso fosse necessário. Isto leva-me a pensar no que será que estas jovens veem, onde e com quem vivem para que aquele comportamento lhes saia tão facilmente.

O segundo, foi o caso do homem sírio, nos Alpes franceses, que esfaqueou várias pessoas, com particular incidência em crianças pequenas. Porquê? Porquê matar inocentes, em especial crianças?

Por fim, comum aos dois casos, são as pessoas que estão a filmar. Como é que alguém consegue estar vários minutos de telemóvel em punho a filmar uma situação em que uma ou mais pessoas precisam de ajuda?
Como é que o instinto destas pessoas, num caso de vida ou morte, é sacar do telemóvel em vez de ajudar ou ir pedir ajuda? Transcende-me. Tudo bem que pode dar jeito, mais tarde, para identificar culpados, mas não creio que essa fosse nunca a minha primeira opção!

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