
Tranquila como uma floresta
Por dentro um fogo que arde
Nem sempre o rio corre tranquilo
Nem sempre o mar está calmo
Nem sempre os dias são de sol a brilhar
Nuvens, chuva, trovoada e tempestade
Fazem parte da natureza e do ser humano
Aceita e permite que assim seja
Podes trovejar
Há quem mereça ouvir o teu rugido
Podes ignorar
Há quem mereça o teu desprezo
Podes te afastar
Há quem não mereça a tua presença
Não deixes, no entanto
Que esse fogo se espalhe
Por ti, por outros, por quem não é digno
Não te deixes inflamar pelas chamas que pontualmente surgem
A seguir ao temporal deve voltar o céu limpo
O brilho do astro-rei deve aquecer
As águas do caudal acalmarem-se
Aquieta-as, controla-as
Sê o mestre da tua embarcação
Excelente poema, adorei a mensagem, um poema a reflectir.
Muito obrigada por ler e comentar 🙏🏼🌻