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Emoções

Tranquila como uma florestaPor dentro um fogo que arde Nem sempre o rio corre tranquiloNem sempre o mar está calmoNem sempre os dias são de sol a brilharNuvens, chuva, trovoada e tempestadeFazem parte da natureza e do ser humanoAceita e permite que assim seja Podes trovejarHá quem mereça ouvir o teu rugidoPodes ignorarHá quem mereça […]

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Sem ti

Como viveria eu sem ti?Alma errante abandonadaTriste em tudo seria Existir sem respirarAcordar sem luz do solAdormecer sem estrelasUma praia sem marUm deserto sem areiaUma floresta queimadaUm campo sem flores Ver sem corCheirar sem olfatoTatear sem sentirSaborear sem paladarOuvir um mudo Como viveria eu sem ti?Tu que és oxigénioTu que iluminas os meus diasTu que

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Fui

Disse-te adeus Virei costas Precisei correr para longe Deixei que o vento selvagem me levasse Não deixei de te amar Pelo contrário Foi por isso mesmo que fui Mereces melhor Sou um nómada Não te faria feliz Perdoa-me Os vícios são as minhas almofadas A música a minha amante A estrada a minha confidente Os

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Eu cá sou bom

Por muitos sóis, luas, marés, tempestades e estações que passem, haverá sempre quem se ache superior aos outros. Questiono-me se certas pessoas terão nascido de pais super-heróis, num outro planeta ou com capacidades extraordinárias e paranormais. Serão feitas de fibra metálica? Terão um cérebro totalmente infalível? Penso que, até agora, ainda ninguém assim foi encontrado.Faz-me

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Salomé

A noite era vadia, a lua baixa estava grávida, e embriagada de vinho e sangria. Os vultos ganhavam vida com a luz chamejante das labaredas. Salomé, cigana de raça e de alma dispersa, vivia como a sua saia. Vermelha, alegre, expansiva, uma roda viva. Ganhava cor e sensualidade ao dançar em torno da fogueira. Os

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A lua é a única luz que lhe guia os saltos As pedras da calçada as únicas que a ouvem As estrelas testemunham as rugas As madrugadas são madrastas Mas são o único ganha pão Deixa as crianças a dormir, à guarda da escuridão As sombras perseguem-na O corpo gasto quer descanso Não pode Os

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