Sara B. Carvalho

Perdi-te

Olhei em volta e não te vi Procurei-te, mas já não estavas Desapareceste O que será de mim? Não te dei ouvidos Desvalorizei os sintomas Ignorei os conselhos Achei que eras minha Deduzi que nada te faria ir Não escutei Não observei Calculei que ali ficarias Peça de arte Parte da decoração Eras garantida Um […]

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Nova realidade

Não tenho por hábito escrever ou pronunciar-me sobre assuntos capazes de levantar polémica. Falar de futebol, religião, política, preferências partidárias, preferências sexuais, côr, nacionalismo, etc. Também prefiro não falar de certos conteúdos que, por si só, já são chatos, incomodam. Aqueles que, habitualmente, somos bombardeados diariamente nas notícias, no grupo de amigos, no café, no

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Mudanças

A grande maioria de nós, seres humanos, não gosta de mudanças, de alterações, do desconhecido. Já eu… Aflige-me estagnar, manter, rotinar, parar e não aproveitar o que há de bom em mudar. Quebrar rotinas, experimentar, saltar e ver no que vai dar. Também já tive medo. Medo de falhar, medo de arriscar, de lutar, de

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Let it go

Deixar ir o velho para o novo receber. Largar o passado e abraçar o presente. E o melhor presente que temos é a vida que nos foi concedida. Aproveitá-la é dever para podermos ter uma vida feliz. Libertar o que nos carrega é imprescindível para criar espaço a novas vivências.  Acreditar num futuro melhor, com

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imagem de um pequeno miradorouro japones com uma rocha com muita vegetação e uma pequena cascata para ilustrar quisera eu artigo de sara b carvalho escrita

Quisera eu

Quisera eu ser a corrente incansável Fresca, viçosa Feliz, despreocupada Deitar-me com as flores Namorar com as pedras Rasgar a terra e nutri-la Beijar os primores Respirar pureza Sentir o solo pulsar Casar com a natureza Correr para os braços do mar Quisera eu ser livre assim Adormecer com as estrelas Brilhar com o sol

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livro aberto que ilustra artigo escrever por sara b. carvalho autora escritora

Escreve

Dezenas de papéis, em vários formatos e texturas, roçavam-lhe a pele nua. Caligrafia e tinta mudas, em diferentes cores e tamanhos, aderiam-se à pele como tatuagens. Já não sabia ser sem todos os manuscritos que lhe nasciam e, irreverentes, desarrumavam-na por dentro e por fora. Pertenciam-lhe, mas não por muito mais. Ganhavam vida e fugiam-lhe.

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