– Amo-te, mãe – disse, com os olhos a quererem fugir para o chão. – Também te amo muito, meu amor – respondeu, emocionada. Expirou fundo e descansou. Quantas vezes esta palavra é dita com verdadeiro significado e quantas vezes fica por dizer? Nem sempre demonstrar amor e expressá-lo foi comum a todas as famílias; […]
Finalmente vi ontem o remake do filme West Side Story, realizado por Steven Spielberg. Estava bastante curiosa, pois desde miúda que sou fã do filme e, acima de tudo, da banda sonora. Lembro-me de ouvir em loop o CD. E nada melhor que dançar e cantar a música I Feel Pretty em altos berros. Quem
Tenho garimpadoNas ondas tempestuosasPor onde sou levada – Procuro –Sei que o tesouro existePor vezes vejo o brilhoMergulho e vasculhoSinto-o pertoNoutras fico confusaBaralhada entre a espumaque cintilante me chamaOlho em voltaMar sem fimEcos que me baralhamPerco as forçasE vou-me abaixoPonho os pés no chãoSinto a areia maciaSem respirar caminhoPrestes a ficar sem artropeço e aleijo-meAgacho-me
Aqui fica um poema dedicado a todas as mulheres que são princesas, rainhas, mães, irmãs, avós, mulheres, filhas, amigas, companheiras, guerreiras… tudo aquilo que quiserem! A todas que, neste momento infeliz, lutam pela vida deixando o seu país e sozinhas com filhos nos braços fogem para um colo incerto. Que Deus vos proteja ❤️🇺🇦 Hoje
Enterro-vosAtiro terra para cimaCubro o melhor possívelSalto em cimaTento esquecere fazer desaparecerMas fantasmas não morremVoltam sempreEm sonhosPesadelosEncarnados em genteFujo para longeMas as forças falhamCaioEncolho-me e aguentoFustigam-meTorturam-meAté não os suportar maisGrito, esbracejo e assusto-osDesta vez sou mais louca que elesBerro maisEsbugalho os olhosPuxo os cabelosPreparo-me para pontapear e morderVão-seFicoEstendida no chãoOuço apenas o rufar do meu
Não consigo entender como é que um homem como o Putin chega a este ponto de poder. Vinte anos a governar e ninguém reparou que aquele tirano ia arranjar confusão?Tantas ameaças e planos previamente arquitetados, pessoas que desaparecem, adversários envenenados … Faz-me lembrar aqueles casos de violência doméstica em que os maridos dizem ao longo
Sempre adorei que a minha avó me contasse histórias antes de dormir; sempre devorei os livros da Enid Blyton, da Patrícia e Agatha Christie; adorava os filmes do Hitchcock; o suspense e o terror seduziam-me. Inventava cenários para brincar e cheguei a escrever cartas com histórias inventadas; também tinha um diário, mas não durou muito.
Tenho uma única amigaEsta garrafaque me acompanhaEntende-meNão falhaCumpre sempre – Já tu – Abandonaste-meTraíste a minha confiançaFoste e levaste a minha almaDeixaste-me ao frioAdoeciQuase morriComo se vive sem coração?Resta-me o calor do whiskyO conforto que me dáOs graus que me sobemOra a autoestimaOra a raivaGosto desta companhiamas…Trocava tudo pela tua
Como explicar o que não tem explicação?Como te fazer perceber o que nem eu própria entendo?Não faloNão confesso e caloFinjo não existirAfinal é a melhor formaNão assumir o que não se sabe esclarecerMas de vez em quando vejo outros semelhantes por aíPenso que nos reconhecemosApenas com um olharComo seres de uma outra espécieFilhos de outros
