O amor anda na boca de toda a gente, mas será que toca corações?
O amor é capaz de mudar qualquer coisa, qualquer pessoa, ação ou intenção. É a força mais poderosa do mundo.

Somos fruto do amor entre duas pessoas, vimos à luz através do amor materno e somos criados (assim se espera) com abundância deste sentimento único e majestoso. Todas as canções, filmes, livros, bailados, óperas, textos e poemas sobre amor, correspondido ou não, são os que têm maior sucesso.
Quem é que não gosta de histórias com finais felizes? Quem é que não gosta de romance? De sentir-se apaixonado?
Não há nada maior do que o amor. Não exclusivamente do tipo romântico (Eros). Temos o amor Philia que significa amizade e engloba, também, a lealdade, a família e a comunidade e o Ágape, falado na Bíblia, que é o amor por todos os seres – o amor ao próximo, amigos ou inimigos. Pode representar o amor de Deus pelo ser humano.
No entanto, vivemos, cada vez mais, tempos de guerra, de ódio, de violência, aquela que nos chega através das notícias e muita mais que não chegamos a ter conhecimento. Há, cada vez mais, pessoas afundadas em medicamentos antidepressivos, ansiolíticos, calmantes, álcool, drogas ou outro tipo de substâncias químicas “anestesiantes” que proliferam a cada ano.
Os dados, em 2019, segundo a OMS, diziam que uma pessoa comete suicídio no mundo a cada 40 segundos. “Este fenómeno foi a segunda principal causa de morte de jovens entre os 15 e os
29 anos, após acidentes na estrada. Os métodos mais comuns de suicídio são enforcamento,
envenenamento por pesticidas e armas de fogo.”
No Brasil foram registados cerca de 44 suicídios por dia em 2022, mais do que no ano anterior.
Entre os jovens americanos aumentou mais de 60% desde 2007. Sendo que na faixa entre os 10 e os 14 anos triplicou entre 2007 e 2018. (Assustador!)
Os especialistas, que estudaram os fatores de risco para o suicídio e depressão entre jovens e adolescentes, apontaram o stresse, as redes sociais e a pandemia como fatores principais.
Em Portugal, nos últimos três anos, os números disponibilizados pelo CAPIC-INEM mostram um crescimento dos comportamentos suicidários, mas, ao contrário do que acontece noutros países, os dados em Portugal não apontam para o aumento do suicídio entre os jovens. No entanto, os elementos estatísticos não são muitos e existem fatores de alerta visto que cada vez mais jovens pedem ajuda por terem pensamentos suicidas.
Surgiram, também, inúmeras atividades e desportos radicais, muitas que colocam a vida em risco ou que podem levar à exaustão física.
A par com isto, proliferam diversos tipos de aplicações que visam o encontro com o amor, programas de televisão onde todos se apresentam nus, outros casam sem nunca se terem visto, vão para uma casa, ilha ou outro lugar com estranhos, etc.
A insatisfação e a procura são cada vez maiores, mas, também, assim são as exigências. O egoísmo, a falta de paciência, de comprometimento, de sacrifício, perdão e a velocidade com que se descartam pessoas não ajuda. Vivemos numa época em que toda a gente quer prazer e resultados imediatos, cansando-se rapidamente com compromissos e responsabilidades.
Se o amor é a cura e a salvação, então que não seja apenas uma palavra bonita que de vez em quando dizemos.
«O amor é paciente e prestável. Não é invejoso. Não se envaidece nem é orgulhoso. O amor não
tem maus modos nem é egoísta. Não se irrita nem pensa mal. O amor não se alegra com uma
injustiça causada a alguém, mas alegra-se com a verdade. O amor suporta tudo, acredita sempre,
espera sempre e sofre com paciência.» – 1 Coríntios 13:4-7

https://www.avozdepacodearcos.org/wp-content/uploads/2023/09/jpda-doc-Jornal-48-1.pdf
Informação recolhida: plataforma de jornalismo independente Gerador; ONU News; UOL Brasil; Jornal Público; SIC Notícias; INPA e Bible.com.
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