Morte às melgas!

Não há barulho mais irritante do que o zunido de uma melga a meio da noite. Principalmente porque sabemos o que esse aviso significa. Vamos ser sugados, picados, ela vai-se banquetear connosco. Já estou a imaginar o cenário:
sentada à mesa de babete, faca e garfo na mão e zás! Vai de nos sugar o sangue. São mini vampiros, no fundo.

Mais irritante é quando não conseguimos matar a nossa predadora; ela foge e esconde-se nas áreas mais recônditas e escuras, camuflando-se nas sombras.

Devem vir dotadas de um sistema de sobrevivência porque nunca mais a vi. Inspecionei, vasculhei, esperei e nada.
Imagino-a à coca a pensar: ‘ela há-de desligar a luz e acabar por adormecer.’

Enquanto esperava acabei por escrever estas linhas (são 5:30), visto que o meu cérebro não consegue pensar em mais nada a não ser querer matar a melga e voltar a dormir.

A dúvida será se acordo cheia de babas e a coçar-me ou não.

Acordei bem, encontrei-a e matei-a. Não sei de quem era o sangue.

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