Alma inquieta
Tantas vezes alheada
Outras tantas desperta
Alma de poeta
Não se contenta em viver
Quer mais
Almeja ser, poder, fazer
Observa, pensa, lê
Na verticalidade dos versos que encantam
Pelas pontas dos dedos caem e se derramam
No fundo branco brincam e se procriam
Dão voz e prestígio aos que os declamam
Das experiências vividas
Aliadas à forte imaginação
É um mundo (im)perfeito em si
Um querer sem fim
Querer correr e voar
Uma necessidade do peito
A liberdade resgatar
Alma irrequieta
Um desassossego do coração
Um cérebro frenético
Uma vida que pulsa com e sem razão
