És?

Nem toda a mulher livre está solteira, nem todas as solteiras são livres.
Liberdade reside em ser-se quem se é, independentemente do estado civil. Claro que é mais fácil inibirmos e castrarmos a nossa maneira de ser quando temos alguém ao nosso lado que não nos permite ser à vontade. Quando nos tenta mudar. Mas uma relação não deveria nunca matar a nossa individualidade e necessidade de liberdade. Liberdade, não para fazer “coisas erradas”, mas para ser o que somos – com os nossos gostos, desejos, falhas, loucuras, prazeres, devaneios, qualidades, defeitos e diferenças. A nossa essência mais pura. Aquilo que nos caracteriza e diferencia dos demais.
Isso é possível numa relação a dois. Basta que ambos respeitem e aceitem o outro tal e qual como ele é sem críticas, juízos ou tentativas de o modificar.
Por outro lado, há quem esteja só e não viva livremente. Há quem se reprima, condene e impeça de viver plenamente, assumindo aquilo que é, com medo da reprovação alheia, das críticas e daquilo que possam pensar a seu respeito. Tais pessoas vivem prisioneiras.
E quantos encarcerados, em sentido literal, conseguem ser livres no pensamento?
E eu és livre?

0 thoughts on “És?”

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Scroll to Top