
Por vezes, sentimo-nos tentados a “pagar na mesma moeda”. No entanto, penso que não devemos alterar aquilo que somos por causa do que os outros são ou nos dão.
A energia de alguém que é tóxico, invejoso, que está sempre a queixar-se ou a falar mal dos outros não deve passar para nós.
Se somos luz, paz, amor e bondade devemos continuar a sê-lo, mas se não somos apreciados devemos virar costas. Ficar expostos a essa má energia não nos faz bem e na maioria das vezes não altera o outro em nada.
Talvez me achem radical, mas, ao longo dos anos, já me distanciei de algumas pessoas, a quem dei várias oportunidades, e percebi que o melhor seria afastar-me.
Quando estamos sujeitos a uma determinada energia, de forma regular, ela terá um efeito sobre nós. Assim, como se estivermos sempre a ver as desgraças nas notícias, filmes e jogos de guerra, música agressiva e programas violentos. Quer tenhamos consciência quer não, essa exposição vai nos afetar.
Lembrando a história do monge que tem dois cães, um bom outro mau, e quando o aluno pergunta qual deles vencerá a luta, ele responde: “aquele que você alimentar.”
Assim, tenhamos atenção com o quê e com quem alimentamos os nossos pensamentos, as nossas emoções, a nossa energia.
Nada de alterar o que é bom para o que é mau por causa de alguém.
Todos receberão na mesma medida que derem.