
Como amante das artes, fui ver o mais recente filme do produtor Christopher Nolan, e uma das sensações do momento, – Oppenheimer.
Protagonizado pelo ator Cillian Murphy – interpreta o papel do físico teórico J. Robert Oppenheimer, apelidado do “pai da bomba atómica”.
Um elenco de peso, com nomes como:
Robert Downey Jr., Emily Blunt, Matt Damon, Rami Malek, Florence Pugh, cuja cena de nudez foi censurada na Índia e países do Médio Oriente.
Em plena II Guerra Mundial, os EUA investiram vários milhões de dólares para descobrir uma arma mais potente, mais eficaz, mais mortífera, que pusesse o fim à guerra, demonstrasse a supremacia desta nação e, acima de tudo, não deixasse que Hitler o fizesse primeiro.
O local criado para o efeito foi o laboratório em Los Alamos, Novo México, onde o Projeto Manhattan tinha como missão construir as primeiras bombas atómicas.
Durante três horas, somos inundados por cor, som e silêncio em medidas perfeitas que nos prendem ao ecrã. Não estamos a falar de um filme tipo “Indiana Jones” ou “Missão Impossível”, são cenas de diálogos intercalados com outros, a cores e a preto e branco, em tempos diferentes. Assim, conseguir manter o interesse do espectador durante toda a metragem é uma proeza, conseguida, também, pelas belíssimas interpretações do elenco de luxo.
Entramos dentro da cabeça fervilhante e brilhante da personagem principal e sentimos a pressão, a dúvida e o receio. O mundo jamais voltaria a ser o mesmo.
“Em julho de 1945, teve lugar a primeira explosão nuclear do mundo.
Menos de um mês depois, a 6 e 9 de agosto de 1945, os militares norte-americanos lançaram bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki, matando 110 mil pessoas instantaneamente e dezenas de milhares de outras no espaço de um ano. Em outubro do mesmo ano, Oppenheimer demitiu-se do seu cargo”.
Vale a pena ver.