
Não quero
outra noite só
Vou-me arranjar
Inebriar a alma
Aquecer o corpo
E sair
Percorrer a noite
Saborear os bares
Deixar que a lua me guie
Os saltos altos
As meias de liga
O vestido justo
a lamber a coxa
O decote fresco
deixa a renda espreitar
E o colo apanhar ar
Os olhos a negrito
piscam lento
com o peso do gin a subir
e a conversa banal a fluir
Puxo de um cigarro
E espero
Quantos isqueiros se acendem
Quem oferece mais um copo
Volto para casa
De sapatos na mão
Deito-me e esqueço-me
porque saí
Magnifico poema. adorei, parabéns!
Muito obrigada querido amigo 🙏🏼🌻