Amarrotados

Mentiras escancaradas

Em processos obsoletos

Leis feitas por alfaiates

Antecedendo os esqueletos

Daqueles que ficam

De mãos atadas a ver

Incrédulos com tanta impunidade

De tantos amigos corromper

Riem, comemoram

Sem vergonha de atiçar

Orgulhosos de si

E de uma nação inteira enganar

Continuem a roubar

Que nós pagamos

Mas cuidado a semear

O Zé Povinho não calamos

Parvos não somos

Mas continuam a insistir

Não se admirem um dia

Ver a barraca a cair

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